the hands show the way of the heart

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All is full of love

On
July 09, 2016

#Décima sétima semana em inglaterra

No início da gravidez tive este sonho, em que a minha professora de yoga e amiga me cantava esta música (que coincidentemente é do albúm Joga da Bjork).

É tão simbólico tudo isto, deste momento de profunda rendição que estou a viver.
Aprender a confiar em todas as formas de amor.
Descobrir a sua fonte em cada movimento.


#Seventeenth week in the UK

In the beggining of the pregnancy I had this dream where my yoga teacher and friend was singing this song (coincidently from the album Joga from Bjork).

It's so symbolic all of this in this moment of deep surrender I am living.
Learn how to trust all forms of love.
Find out about their source in every movement.



Milão

On
July 09, 2016

#Décima sexta semana em Inglaterra

O meu aniversário.

Todos os anos eu e o Bruno repetimos esta tradição que a minha família brasileira partilhou comigo: Somos reis por um dia :)
Ou seja, quem faz anos espera na cama por um lindo pequeno-almoço, preferencialmente com flores a acompanhar. Recebe os parabéns e os presentes ainda na cama e durante o dia (esta parte não temos concretizado) todas as refeições devem ter flores!

Nos meus últimos aniversários tenho-me sentido sempre muito emocionada com o cuidado que este gesto traz ao meu dia. Com o amor que fica desde o momento em que me cantam os parabéns. Com a sensação de importância e valor pessoal que se constrói nestes pequenos gestos.

Este ano, fomos passar o fim-de-semana a casa de amigos, em Milão.
Apesar disso, às 5 da manhã o Bruno concretizou parte da tradição oferecendo-me uns presentes inesperados e uns parabéns cantados baixinho para não acordar os vizinhos :)

Há qualquer coisa de infantil que desejo preservar para sempre nestes momentos. E fico triste por perceber que, com o tempo, muitas pessoas deixam de se sentir felizes por celebrar o dia em que nasceram. Esse momento brilhante de vontade de viver que é um nascimento.

Ontem à noite relembrávamos um amigo nosso indiano que não sabia em que dia tinha nascido. E eu lembrei-me de como isto impactou também na importância que dou ao meu aniversário.

Não sei bem quando é que começamos a tomar certas coisas como adquiridas ou deixamos de celebrar as significâncias dos nossos dias, mas reconheço que isto é algo a que preciso de estar atenta e de renovar comigo mesma – a necessidade de comemorar quem sou!


#Sixteenth week in the UK

My birthday.

Every year me and Bruno repeat this tradition that my Brazilian family shared with me: We are kings for a day :)
That is, the birthday person waits in bed for a lovely breakfast, preferably with flowers to accompany. Gets congratulations and gifts still in bed and during the day (this part we skipped) all meals must have flowers!

In the last years I have always felt very emotional with the care that this gesture brings to my day. With the love that stays with me from the moment Bruno sings me happy birthday. With the sense of importance and self-worth that is built in these small gestures.

This year we were spending the weekend in Milan at some friends home.
Nevertheless, at 5am Bruno materialized part of the tradition by offering me some beautiful unexpected gifts and by singing happy birthday very low tone so the neighbours wouldn't wake up :)

There is something childish that I wish to preserve forever in these moments. And I'm sad to realize that, in time, many people fail to feel happy to celebrate the day they were born. This brilliant moment of willing to live that our day of birth celebrates.

Last night we remembered an Indian friend that didn't know the day he was born. And I recall how this also caused an impact in the importance I connect to my birthday.

I don't know when we start to take certain things for granted or when we stop celebrating the significance of our days, but I recognise that this is something that I need to be attentive and to renew inside myself - the need to celebrate who I am!