#Décima quarta semana em Inglaterra
Ultimamente tenho pensado sobre como é que posso partilhar mais os meus pensamentos. As coisas que são importantes para mim. Que me nutrem e me fazem avançar na vida cada dia com mais sentido de abundância, a todos os níveis.
Na décima quarta semana por aqui percebi a importância da fluidez da teia. Dessa estrutura que é afinal tão pouco rígida – algo que até pode ser contraditório mas que na realidade não é.
Fiz algumas vezes um exercício em que num fio vou colando missangas, papéis e outros elementos simbólicos de forma a conseguir contar a minha história. Constrúo essa linha da vida e partilho-a com alguém a seguir.
Tive experiências muito belas de troca através deste movimento.
Permitiu-me reflectir sobre o que é relevante na minha vida, aquilo que eu acho que merece ser contado e dar-me conta de como é interessante que até agora nunca ninguém deixou a linha vazia e disse: vou começar tudo de novo.
No entanto, a linha tem sempre essa possibilidade de infinita renovação. Apesar da sua forma e da sua estrutura natural. Tal como a teia – que não é mais do que a soma de várias linhas – ela tem uma fluidez que preciso trazer presente comigo em cada momento. Então, começo a urdir teias ao sabor do vento. A tecer com intenção e foco nesse prazer de me permitir descobrir o que quiser ser mostrado.
Como diz a Julia Cameron: “Leap, and the net will appear.”
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#Fourteenth week in the UK
Lately I've been thinking about how can I share more of my thoughts. Things that are important to me. That nurture me and make me step forward in life everyday with more sense of abundance.
In my fourteenth week in here I understood the fluidity of the warp. That structure that is not rigid at all – something that might seem a contradiction but it isn't.
I did a few times an exercise with a thread where I put beads, papers and other symbolic elements with the purpose of telling the story of my life. I built this life line and share it with someone else.
I had such beautiful shares through this movement.
Allowed me to think about what's important in my life. About what I think it's worth being told and noticing how interesting it is that until now no one left the line empty and said "I'm going to start over.".
However, the line always have this possibility of infinite renovation. Despite the shape or structure. Just like the warp – which is the sum of several lines – it has a fluidity that I have to maintain present in myself at every moment. So I am just creating the warps as I go. Weaving with intention and focus on that pleasure of finding out what wants to be shown.
As Julia Cameron says: “Leap, and the net will appear.”
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