Enquanto releio os meus diários emerge muitas vezes em mim o desejo de partilhar pedaços dessa intimidade com outros. Algumas vezes consigo fazê-lo mas na maior parte das vezes sinto vergonha de me expor dessa forma. Sinto-me vulnerável. (Talvez por isso, cada vez mais, sinto que tenho que ser capaz de arriscar-me nessa direção.)
Hoje reli algo que escrevi em Maio de 2015.
Estava a passar por um momento de grande interioridade e rendição à vida. Nada parecia fácil. Mas olhando para trás, tudo estava à minha disposição - como tantas vezes acontece.
Escrevi: "Eu acredito que a cura do feminino e do masculino se vai dar quando o homem se der. Quando o homem se entrega, a mulher recebe. E quando a mulher finalmente aprende a receber, o homem encontra significado. Encontra propósito para tudo o que precisa de ser feito."
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