the hands show the way of the heart

wise woman self

| On
April 12, 2022

Tenho pensado sobre o que é ser sábia. Dentro de mim cabe uma jovem de 14 anos e uma anciã. Muitas mulheres me habitam.

E eu lá vou encontrando espaço para que cada uma respire sem que me tire o ar a mim - a que sou Hoje.


Num lugar de transformação ocorrem situações inesperadas, insólitas até. 

Eu, abro espaço para a magia, para o mistério, para o desconhecido. Porque essa é a única maneira de me manter sã.


Escolhi caminhos que à partida não são certos nem previstos. A cada dia constrúo. A cada dia crio. A cada dia digo que sim a mim mesma e ao que me faz feliz - mesmo quando o retorno é uma surpresa ou diferente do que espero.


Há quem me chame corajosa e coisas assim... E é certo que tenho a coragem como valor interno. Como bússola. Mas raramente me sinto corajosa. 

Faço o que tenho de fazer. Faço o meu trabalho. Isso não é extraordinário por si só. É extraordinário, talvez, porque tenho um trabalho que me expande cá dentro, que é extensão de mim, que se prolonga para lá do que quero fazer com ele. E é extraordinário ter paz na maior parte do tempo, porque escolhi estar em paz e estive disposta a perder algumas coisas em troca disso. 

Não há sempre contrapartidas, não acredito nisso. Mas até agora foi essa a experiência que tive e que aceitei ter sem pestanejar nem ter dúvidas por um segundo que não há como fugir do que é meu - do que me espera. E por esse privilégio - de ir ao encontro de mim - eu entrego-me sem medos.


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