Segunda-feira.
Pequeno-almoço maravilhoso no Hotel Frutillar.
Durante o dia, só consegui pensar no quanto preciso de variedade. Variedade gastronómica e cultural. Mudança. Encontrar-me com o que é novo.
Aquele pão podia não ser o melhor do mundo, mas seria sempre o melhor que podia comer naquele momento. Porquê?! Apenas porque era aquele pão, apenas porque era naquele lugar, com aquelas pessoas e naquele ambiente e contexto. Estar inteiro é apenas isso. (Creio que descobri há muito pouco tempo).
...
Este primeiro dia de actividade foi intenso (um cheirinho de como seria o resto da semana), graças aos nossos enérgicos e maravilhosos anfitriões.
Casaco quentinho outra vez. Sentir as mãos e os lábios a estalar. Sensação, como sempre, de amor e ódio pelo frio.
Depois de Puerto Varas, continuámos a contornar o lago Llanquihue em direcção ao Vulcão Osorno.
E embora, como ouvi dizer em algum lugar, o mais importante na vida não seja chegar muito alto mas sim chegar muito perto, nós subimos, subimos, subimos e subimos mais um pouco; de carro, enquanto lá fora as árvores e os montes passavam por nós com pressa.