"... Contar a vida pelos dedos e perdê-los
contar um a um os teus cabelos e seguir a estrada
contar as ondas do mar e descobrir-lhes o brilho
e depois contar um a um os teus dedos de fada
Abrir-se a janela para entrarem estrelas
abrir-se a luz para entrarem olhos
abrir-se o tecto para cair um garfo no centro da sala
e depois ruidosa uma dentadura velha
E no CIMO disto tudo uma montanha de ouro
E no FIM disto tudo um Azul-de-Prata."
contar um a um os teus cabelos e seguir a estrada
contar as ondas do mar e descobrir-lhes o brilho
e depois contar um a um os teus dedos de fada
Abrir-se a janela para entrarem estrelas
abrir-se a luz para entrarem olhos
abrir-se o tecto para cair um garfo no centro da sala
e depois ruidosa uma dentadura velha
E no CIMO disto tudo uma montanha de ouro
E no FIM disto tudo um Azul-de-Prata."
–
António Maria Lisboa
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"... Count the life with the fingers and lose them
count one by one your hair and follow the road
count the waves of the sea and find their glow
and then count one by one our fairy fingers
Open up the window so the stars get in
open up the light so the eyes get in
open up the ceiling to drop a fork in the center of the room
and then a noisy old denture
And at the TOP of all this a mountain of gold
And at the END of all this a Blue-Silver."
count one by one your hair and follow the road
count the waves of the sea and find their glow
and then count one by one our fairy fingers
Open up the window so the stars get in
open up the light so the eyes get in
open up the ceiling to drop a fork in the center of the room
and then a noisy old denture
And at the TOP of all this a mountain of gold
And at the END of all this a Blue-Silver."
–
António Maria Lisboa
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