the hands show the way of the heart

Image Slider

# Dia 249

On
January 31, 2011



{fotografias: instituto elos}

Domingo.

Tour pelas comunidades Vila pantanal, Mangue Seco e Tiro Naval.

Foi um dia completamente cheio. No sentido de inteiro/ pleno – esta expressão que ultimamente tem ecoado tanto em mim.

Celebrei a construção, as novas amizades, os encontros... e também os instantes mais tensos e instrospectivos, que me trouxeram até ao lugar onde estou hoje, até às pessoas que conheci e até estes momentos incríveis que tenho tido oportunidade de viver.

...

No final do dia, o Elos ofereceu-nos um passeio de escuna pela costa de Santos. Mergulhei no mar. Contrariei a maré. Senti-me completamente energizada.
Agora sei: a água é o meu elemento.

Qualidades da água:
- adaptabilidade;
- flexibilidade;
- liberdade com direcção;
- abundância;
- emoção.

# Dia 248

On
January 31, 2011


{imagens acervo Instituto Elos}

Fiquei apaixonada pela professora Lia Diskin, que nos presenteou este sábado com uma magnífica palestra sobre "Ética como Fundamento da Convivência".

Para saber mais, clica aqui e aqui.

Branco

On
January 31, 2011




{via behance}

# Dia 247

On
January 31, 2011



{imagem via 365blanc}

6ª feira.
Dia de trabalho que acabou às 23h.

# Dia 246

On
January 31, 2011




{imagens acervo Instituto Elos}

Jogo do Ar.

# Dia 245

On
January 31, 2011


4ª feira.

"As coisas não querem mais ser vistas por pessoas razoáveis: elas desejam ser olhadas de azul - que nem criança que você olha de ave."
– Manoel de Barros –

{via facebook da Simone}

Asas na mão

On
January 29, 2011

‎"Nós somos as pessoas que esperávamos"

On
January 28, 2011


"Partir é, antes de tudo, sair de si.
Romper a crosta do egoísmo que tende a aprisionar-nos no proprio eu.
Partir, mais do que devorar estradas, cruzar mares ou atingir velocidades supersonicas, é abrir-se aos outros, descobri-los, ir-lhes ao encontro."
– Dom Helder Câmara –

"Guerreiros sem armas: a crença na força e na beleza do coletivo, dos sonhos partilhados, a crença na generosidade e no cuidado com todos!"

{no facebook de Toni Marlon e de Simone Batista – obrigada amigos!}

...

Eu sou, cada vez mais, a pessoa que espero.
Contra ventos e marés.
No centro da tempestade (como diz o Edgard).

Respiro fundo.
O meu corpo é o momento presente e respirar faz-me sentir inteira.
Aqui e agora.
Já!
Sem paraquedas nem rede.

# Dia 244

On
January 26, 2011



Bom dia Pantanal!

Mais um logótipo durante a manhã...
À tarde: mão-na-massa.

O mural de boas-vindas da comunidade Vila Pantanal ficou concluído.

...

Ao final do dia caiu em mim uma certeza: o amor é realmente uma coisa simples e fácil.

Quando chegou o momento de encerramento, fizemos uma dança circular e abraçámo-nos. As crianças vieram ter comigo. Uma delas saltou para o meu colo, apertou os braços à minha volta, deu-me beijos e disse "eu tchi amo", assim, com uma leveza tão grande que não é possível descrever...

‎"Rayban não advinha o que há do outro lado. Mas intui. E por ser criança ainda não desistiu de buscar."

# Dia 243

On
January 26, 2011



Depois de almoço subi as escadas da comunidade do Tiro Naval e entrei na casa do Sr. Zézinho para fazer o logótipo da padaria comunitária.

Missão cumprida.

# Dia 242

On
January 26, 2011


{design meu e da Laura – Guerreira 2011}

Segundo dia de mão-na-massa na comunidade do Mangue Seco.

O dia estava muito quente e depois de algumas tentativas para envolver a comunidade, acabámos por desistir e começar a trabalhar sozinhos.
De manhã estive de volta do jardim e à tarde, fiz o logotipo das artesãs, que neste segundo-dia estavam bem mais animadas.

Fiquei feliz por ter conseguido finalizar uma parte do trabalho e por ver uma linda linha de produtos de artesanato a despontar.

Mão-na-massa

On
January 26, 2011







{fotografias de Julia Toro}

# Dia 241

On
January 24, 2011



{Julia Toro}

Sábado.
Primeiro dia de mutirão na Comunidade do Mangue Seco.

A Natasha tinha-me pedido para me envolver no grupo socio-económico e ajudar a desenvolver a marca da cooperativa de artesãs. Juntei-me a esse grupo de forma renitente, já que mão-na-massa não significa fazer coisas em que somos mais competentes ou talentosos, mas sobretudo, ir para onde a vontade puxa.

E não seguir o meu desejo de me juntar ao grupo socio-ambiental foi-se revelando, ao longo do dia, bastante difícil.

Explicando...

O plano do dia era desenvolver uma marca, um blog e fomentar alguns workshops que visavam a partilha de conhecimentos... nossos e da comunidade.
Fomos bater à porta de cada uma das mulheres interessadas no projecto. Organizámos com algumas delas uma reunião. Acordámos alguns nomes para a associação. Fizemos um mini-estudo de mercado para ter um nome final. Distribuímos tarefas. Começámos o blog. Tentámos motivar as pessoas para participarem nos workshops e começarem assim a entender o caminho criativo que queriam seguir. E, quando demos por isso, as mulheres tinham desaparecido e os nossos workshops só tinham crianças.

Nunca me tinha acontecido estar a trabalhar com clientes cuja vontade de ter um produto final é absolutamente nula.
Parece-me, agora que penso nisso, que isso se deve talvez a um descrédito nelas mesmas e naquilo que o futuro lhes reserva. Mas para mim, que me apetecia era fazer algum trabalho braçal e pôr o cérebro em formol durante estes dois dias, foi uma experiência absolutamente desesperante... ver o desânimo dos meus colegas de grupo, aperceber-me da falta de compromisso e de empenho das pessoas da comunidade, ter durante todo o dia o sentimento de não entender exactamente o que estava ali a fazer... foi muito frustrante.

Sei sobre mim mesma uma coisa entre muitas.
Gosto de sentir que aquilo que faço gera algo material, gera um impacto e emoções.
Gosto de construir coisas com as minhas mãos e com a minha imaginação.
Gosto de conseguir ver, no final do dia, produção... trabalho... coisas.

Não fiz nada disso. E apesar de no final do dia termos conseguido encontrar-nos com as mulheres e conversar com elas seriamente sobre "futuro", não gosto nada de sentir que estou a forçar ou a influenciar as pessoas para algo. Eu acredito na responsabilidade. Acredito no poder que cada um tem dentro de si para fazer coisas acontecer. Acredito na acção.

# Dia 240

On
January 24, 2011


work in progress...

# Dia 239

On
January 21, 2011



{julia toro}

Projecto na comunidade do Pantanal.

Estruturar os sonhos e planear os projectos para o mão-na-massa, que vai ocorrer durante este fim-de-semana.

JUNTOS!!!

# Dia 238

On
January 21, 2011


Quarta-feira com muito trabalho e alguma frustração informática.

Design work life

On
January 18, 2011



# Dia 237

On
January 18, 2011

{Julia Toro}

Jogo do fogo.

Quem sou eu, depois de ultrapassar os meus medos?

Saudades...

On
January 18, 2011

De um café-da-manhã diferente. De um pequeno-almoço assim.

{via design sponge}

Ano do Coelho

On
January 17, 2011




# Dia 236

On
January 17, 2011



{kareena Zerefos, via revista Papier Macher, via Decor 8}

Pesquisando.

# Dia 235

On
January 17, 2011
Dia de folga. Uhu!!!

E este texto... tem tudo a ver com este momento da minha vida.

"There is no power greater than a community discovering what it cares about.
Ask “What’s possible?” not “What’s wrong?” Keep asking.
Notice what you care about.
Assume that many others share your dreams.
Be brave enough to start a conversation that matters.
Talk to people you know.
Talk to people you don’t know.
Talk to people you never talk to.
Be intrigued by the differences you hear.
Expect to be surprised.
Treasure curiosity more than certainty.
Invite in everybody who cares to work on what’s possible.
Acknowledge that everyone is an expert about something.
Know that creative solutions come from new connections.
Remember, you don’t fear people whose story you know.
Real listening always brings people closer together.
Trust that meaningful conversations can change your world.
Rely on human goodness. Stay together."

{via design work life}

# Dia 234

On
January 16, 2011



{imagem 1: asservo Elos}

Sábado.
Encontro com as comunidades no Sesc - Santos.

De manhã, world café e tradução de tudo o que Azeer dizia, de inglês para português, e de tudo o que a comunidade dizia, de português para inglês.
À tarde, cuidar de 7 crianças da comunidade do Mangue Seco, ao mesmo tempo.

Prova superada!

Deixei-as andar de elevador uma vez. Colaram-se ao vidro e gritaram e pularam, como se o mundo fosse acabar... ou como se tivesse acabado de começar.
A Bia, com 12 anos, disse-me que nunca tinha andado de elevador antes.
A Carol, que no início resmungou um pouco por ter de andar sempre de mão dada, veio abraçar-se a mim no final do dia.

# Dia 233

On
January 14, 2011



{via Bliss}

Novo trabalho a começar e estou de volta à pesquisa e inspirações visuais.
Pelo caminho... quantas belezas estão por aí à espera de ser encontradas?!

# Dia 232

On
January 14, 2011



{fotografias de Julia Toro}

5ª feira.
Jogo da água.

Um lugar maravilhoso e mais de 2 horas no rio, dentro de água fria. A cantar a mesma música e a bater as mesmas palmas até esse ritmo ser parte de nós.
Um teste de resistência, mais do que de força.
Não só sobrevivi como percebi que o meu corpo cuida muito bem de mim.
Fiquei roxa e enrrugada, mas só tremi quando terminou.
Fiquei muito cansada, mas muito feliz por esta prova se ter revelado mais fácil do que podia imaginar, por sentir que aguentaria mais uma hora ou duas e, por mais uma vez, ter percebido que sou uma pessoa pequena, sim, mas capaz de fazer coisas grandes e de superar-me quando assim tem de ser.

# Dia 231

On
January 14, 2011


{via etc}

"Às vezes a realidade abre um rasgão
e nós vemos o clamor da derradeira cal
ou o incêndio das nossas coordenadas
Mas nós não suportamos essa visão do fim
e procuramos reconstruir o nosso círculo quotidiano"

- António Ramos Rosa, As Palavras, p.51.

{via facebook de Paulo Borges}

{a tentar manter a visão desses pontos de luz que estou a ter por aqui}

# Dia 230

On
January 12, 2011

{fotografia de Julia Toro}

Encontro de talentos.

Que emoção!
Durante umas horas na Comunidade do Pantanal fiquei totalmente sem palavras com tantas pessoas maravilhosas. Caras e nomes que não me lembro. Mas acções que me marcaram e emocionaram profundamente. Os meninos da escola de samba, a senhora que faz bolos, a moça que entrança os cabelos... Estes dias têm sido assim. Uma montanha russa de emoções. Cada vez que ouço alguém falar, tocar ou cantar, é como se estivesse a entrar num outro mundo. Fico mais próxima da realidade dela, do seu mundo, espírito e história.

Tantas coisas a acontecerem. Tantas movimentações novas e caminhos desconhecidos. Todos os momentos são mais uma descoberta do mundo e de mim mesma.

# Dia 229

On
January 12, 2011





{imagens de Biga Appes}

Jogo da terra.

Confiança.
Foi a palavra que disse no momento de descrever o que o elemento terra me transmite.

Quando penso em natureza 3 coisas vêm até mim. Confiança, segurança e generosidade. Sensação de que a natureza tem uma qualidade admirável: dar sem pedir nada em troca. Dar, incondicionalmente.

Sinto-me sempre em casa. Regenerada. Quando o ar cheira a molhado, as estrelas brilham mais e a minha voz ecoa.

Hoje sei, depois de ter feito este jogo, que aquilo que tenho que trazer até mim, sempre que eu própria me atraiçoar com inseguranças e medos, é isso. A sensação de força que tive durante aquelas horas. Tenho que me recordar disso. De que a vida é uma coisa bem feita e de que a minha força e poder transformador é maior do que muitas vezes sinto ou vejo.

# Dia 228

On
January 12, 2011
{fotografia de Biga Appes}

Domingo. Mais um dia de trabalho.
Este mês vai ser sempre assim.

Aspectos negativos desta imersão do programa Guerreiros Sem Armas:
- Ando totalmente perdida no tempo. Não faço ideia em que dia da semana estou, a que horas é que é suposto parar de trabalhar...
- O meu dia começa às 6h30 da manhã e eu sinto-me, fisicamente e psicologicamente, fora do meu ritmo.
- As rotinas confundem-se um pouco (ou muito) quando estamos fechados no mesmo espaço demasiado tempo.

Aspectos positivos:
- Jantares incríveis organizados pelos Guerreiros (ex: comer de olhos vendados, até comer sentada no chão, com luz de velas, apenas usando as mãos). Percebi que gosto de Sentir a comida, ou seja, retirar sentidos (olhar) tira-me o prazer de comer, tocar na comida, sentir a sua textura, soube-me muito bem...
- Conhecer pessoas maravilhosas todos os dias através de uma conversa, de um olhar ou de um abraço é absolutamente reconfortante.
- A diversidade de cores, cheiros e idiomas. Essa "confusão" deixa-me muito "up".
Gosto de sentir que estou a conhecer pessoas de todo o mundo, com histórias tão diferentes da minha para contar, mas com propósitos e valores tão parecidos. É incrível!
- Estou feliz por conhecer estes "guerreiros de palavras" e de acções profundamente transformadoras, de polegares verdes e cabeças cheias de ideias, de olhares sinceros e corações que se entregam.

No geral, estou cansada, sim. E sei que, independentemente dos aspecto positivos (que são mais dos que aqueles que descrevo), ninguém é perfeito.
As pessoas são sempre pessoas, com problemas de pessoas, crises e neuroses de pessoas, excentricidades de pessoas. Mas, como já disse num outro momento, eu adoro pessoas. Sobretudo aquelas que querem "impulsionar o movimento de fazer acontecer já o mundo com que todos sonhamos".