the hands show the way of the heart

Show de Talentos

| On
February 02, 2012

Afecto. O Encontro de Talentos.

Há momentos na minha vida em que penso: ainda bem que a felicidade não mata! Ontem, durante o Encontro de Talentos, vivi um desses momentos.

O Show ou Encontro de Talentos consiste numa apresentação daquilo que sabemos fazer melhor.
(Se reconhecermos os nossos talentos, teremos certamente mais ferramentas para concretizar os nossos sonhos.)

Este tinha sido, durante a minha jornada pelo Brasil, um dos momentos mais bonitos e emocionantes que vivi.
Honestamente, não esperei que aqui em Lisboa as pessoas pudessem aderir da mesma forma ou com o mesmo entusiasmo. E claro que, à partida, não podiam, porque somos de facto diferentes e porque temos formas diferentes de expressar o mesmo entusiasmo. Mas, precisamente porque "somos" mais fechados, mais resistentes ao desconhecido e mais difíceis de tocar, creio que o sucesso foi ainda maior!!!

As crianças organizaram o melhor show de talentos que podiam. Foram a melhor versão delas mesmas. Entregaram-se completamente e, com enorme orgulho, apresentaram aquilo que sabem fazer melhor aos familiares e amigos.

O nosso medo (meu e da professora Ana): que os pais não viessem e que o esforço das crianças não fosse visto. Mas os pais vieram e os amigos também. Com máquinas fotográficas e câmeras e sorrisos.

Demos ontem já um grande passo na concretização de pelo menos um dos sonhos: inclusão, não segregação, auto-valorização.

(deixo-vos algumas fotografias da preparação)

::

The Affection. The Gathering of Talents.

There are moments in my life when I think, thankfully happiness doesn't kill! Yesterday, during the Talent Meeting, I lived one of those moments.

The Talent Show or Gathering is a presentation of what we do best.
(If we recognize our talents, we will certainly have more tools to accomplish our dreams.)

This was, during my journey through Brazil, one of the most beautiful and exciting moments that I experienced.
Honestly, I did not expect that here in Lisbon people could join in the same way or with the same enthusiasm. Of course that, to begin with, they couldn't, because "we" really are different and because we have different ways of expressing the same enthusiasm. But precisely because "we" are more closed, more resistant to the unknown and more difficult to reach, I think the success was even greater!

The children organized the best talent show that they could. They were the best version of themselves. They gave themselves completely and, with great pride, they showed what they do best to their family and friends.

Our fear (my fear and teacher's Ana fear): that parents wouldn't come and that the effort of the children weren't seen. But parents and friends came. With cameras and big smiles.

We already gave yesterday a major step in achieving at least one dream: inclusion, not segregation, self-worth.

(I leave you some pictures of the preparation process)
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