É muito estranho ter estes amores platónicos por pessoas e coisas que nos aparecem no ecrã. Como se cada história estivesse no fundo a ser sussurrada ao meu ouvido mas do outro lado a pessoa não soubesse realmente como é que isso está a acontecer.
Quando falamos de caminhos que se cruzam pensamos sempre que existem 2, pelo menos. Mas nestes casos não há como escapar à minha própria invisibilidade - um ver-se sem se ser visto. (encontro uma tristeza qualquer nisto... nesse cruzamento que só acontece pela metade).
Em todo o caso :) Aqui, numa época em que o mundo acabou sem ter de facto acabado, vemos representados um jovem adulto, que nunca conheceu outra coisa e que talvez por isso preserva uma inesgotável fé e pureza. E um homem, que por já ter vivido tudo, sente que já não há nada mais a perder. É de uma entrega que me esmaga o coração.
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