{via honey pie!}
É Natal! É Natal!
Aqui em Santos os prédios estão quase todos cheios de luzinhas amarelas pequeninas (a minha decoração preferida).
(Alguns são mais arrojados e têm leds a dizer Feliz Natal (tipo red light district, mas em versão natalícia, ou natalina)).
A Av. Paulista, em São Paulo tem as árvores cobertas de luzes vermelhas, azuis e amarelas, o que me remete bastante para uma rave party sem música, mas muita pastilha...
O que se passa na cabeça de quem escolhe estas decorações e mata os passarinhos de susto e insónia é algo que me intriga.
Os centros comerciais estão decorados com passadeiras vermelhas decoradas com flocos de neve a fingir e pais natais eléctricos que se mexem.
Aqui estão mais de 20º.
E nestas minhas reflexões, preocupo-me com o pobre Pai Natal que vem do frio da Lapónia sem qualquer preparação ou havaianas que o ajudem a suportar o calor.
O Natal tem sempre algo de excessivo e megalómano. Não só naquilo que é decorativo e acessório, mas também no que diz respeito às expectativas, aos egos e aos comportamentos. Alcool, vontade de agradar, vontade de ser surpreendente. Desapontamento por não receber o que se quer ou não ter dado o que era esperado. Desentendimento por causa de um perfume ou de um livro.
Não é igual em todas as casas. Eu tenho três para poder confirmar isso. A do meu pai, a da minha mãe e ainda a minha.
Na minha casa aquilo que eu gosto e quero que parmaneça é a troca. Porque isso é o que me entusiasma verdadeiramente no Natal. Troca de presentes, sim. Mas sobretudo troca de afectos. Cada um traz uma comida. Cada um contribui com uma coisa. Cada um dá um bocadinho de si mesmo. Aquilo que tiver e quiser dar.
...
Ontem foi a festa de Natal do Elos. Não oferecemos presentes a ninguém. Mas partilhámos tempo e espaço, que são também coisas muito valiosas.
É Natal! É Natal!
Aqui em Santos os prédios estão quase todos cheios de luzinhas amarelas pequeninas (a minha decoração preferida).
(Alguns são mais arrojados e têm leds a dizer Feliz Natal (tipo red light district, mas em versão natalícia, ou natalina)).
A Av. Paulista, em São Paulo tem as árvores cobertas de luzes vermelhas, azuis e amarelas, o que me remete bastante para uma rave party sem música, mas muita pastilha...
O que se passa na cabeça de quem escolhe estas decorações e mata os passarinhos de susto e insónia é algo que me intriga.
Os centros comerciais estão decorados com passadeiras vermelhas decoradas com flocos de neve a fingir e pais natais eléctricos que se mexem.
Aqui estão mais de 20º.
E nestas minhas reflexões, preocupo-me com o pobre Pai Natal que vem do frio da Lapónia sem qualquer preparação ou havaianas que o ajudem a suportar o calor.
O Natal tem sempre algo de excessivo e megalómano. Não só naquilo que é decorativo e acessório, mas também no que diz respeito às expectativas, aos egos e aos comportamentos. Alcool, vontade de agradar, vontade de ser surpreendente. Desapontamento por não receber o que se quer ou não ter dado o que era esperado. Desentendimento por causa de um perfume ou de um livro.
Não é igual em todas as casas. Eu tenho três para poder confirmar isso. A do meu pai, a da minha mãe e ainda a minha.
Na minha casa aquilo que eu gosto e quero que parmaneça é a troca. Porque isso é o que me entusiasma verdadeiramente no Natal. Troca de presentes, sim. Mas sobretudo troca de afectos. Cada um traz uma comida. Cada um contribui com uma coisa. Cada um dá um bocadinho de si mesmo. Aquilo que tiver e quiser dar.
...
Ontem foi a festa de Natal do Elos. Não oferecemos presentes a ninguém. Mas partilhámos tempo e espaço, que são também coisas muito valiosas.
O espirito de Natal, é mesmo esse, partilha, especialmente de afectos.
ReplyDeleteUm feliz Natal para ti minha linda
bjs
Obrigada! :) Um Natal maravilhoso para ti também!
ReplyDeleteDe há uns anos para cá que cada vez mais reparo nos acessórios do Natal, como são excedentes, poluentes e desnecessários.
ReplyDeleteTalvez por isso o Natal tenha ganho um sabor diferente e a maior dádiva para mim é poder passa-lo com os meus Pais.
Sim. Acho que isso tb passou a ser fundamental para mim, depois desta experiência de estar longe de casa. Família, no Natal, é fundamental.
ReplyDelete