Ontem fiz uma introspecção sobre como me sinto.
Saí de Lisboa cheia de emoções, "um caleidoscópio de emoções", imensas, várias. Muitos medos também. Não tive tempo nem capacidade de usufruir disto, de celebrar ter conseguido isto. Foram 6 meses de pura confusão e descontrole, a todos os níveis.
Agora, que estou aqui há 51 dias, que já tenho rotinas, que os meus dias já se repetem como quando estava na "minha" cidade, com as "minhas" pessoas, o sentimento que prevalece é de que me encontro encerrada numa pequena redoma. Durante os próximos 7 meses e meio vou estar contida neste espaço, com estas pessoas, com aquilo que tenho aqui.
Durante este tempo não vou fazer planos, não vou tomar decisões que não tenha já tomado antes, não vou fazer mudanças. Deixo fluir. Deixo que as coisas tomem o seu próprio rumo.
Percebi que a distância, quer sejam 8.000 kms, quer sejam 5 cms, não mudam o que sinto. Nesta redoma onde estou, eu permaneço a mesma, mesmo que tudo à minha volta mude, mesmo que eu consiga acompanhar essa mudança daqui de dentro. E as transformações que ocorrem em mim e na minha vida, que certamente continuarão a ocorrer, não mudam o meu carácter, nem os meus sentimentos.
Saí de Lisboa cheia de emoções, "um caleidoscópio de emoções", imensas, várias. Muitos medos também. Não tive tempo nem capacidade de usufruir disto, de celebrar ter conseguido isto. Foram 6 meses de pura confusão e descontrole, a todos os níveis.
Agora, que estou aqui há 51 dias, que já tenho rotinas, que os meus dias já se repetem como quando estava na "minha" cidade, com as "minhas" pessoas, o sentimento que prevalece é de que me encontro encerrada numa pequena redoma. Durante os próximos 7 meses e meio vou estar contida neste espaço, com estas pessoas, com aquilo que tenho aqui.
Durante este tempo não vou fazer planos, não vou tomar decisões que não tenha já tomado antes, não vou fazer mudanças. Deixo fluir. Deixo que as coisas tomem o seu próprio rumo.
Percebi que a distância, quer sejam 8.000 kms, quer sejam 5 cms, não mudam o que sinto. Nesta redoma onde estou, eu permaneço a mesma, mesmo que tudo à minha volta mude, mesmo que eu consiga acompanhar essa mudança daqui de dentro. E as transformações que ocorrem em mim e na minha vida, que certamente continuarão a ocorrer, não mudam o meu carácter, nem os meus sentimentos.
continua (a sentir!)!
ReplyDeleteAndreia nós somos aquilo que somos onde quer que estejamos, e disso não nos podemos enganar a nós próprias, só desejo que alcances todos os teus objectivos :)
ReplyDeleteBeijinhos da terrinha :)
Obrigada Márcia :) Tão bom receber beijos da terrinha, ainda por cima da alguém que só conheço assim, virtualmente, mas que está sempre tão perto :)
ReplyDeleteVou continuar (a sentir)!
És tu, tu és assim, estas palavras só podiam ter sido escritas por ti
ReplyDeletePor isso és tão Especial
Obrigada Ana! Tu também és uma pessoa muito especial :)
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