the hands show the way of the heart

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Em construção

On
June 30, 2010

# Dia 34

On
June 30, 2010


Comecei a fazer pesquisa de padrões de tecidos africanos, porque decidi que ia pintar os quadros para a minha casa brasileira inspirando-me nessa temática. Talvez essa ideia tenha começado inicialmente com os trabalhos de ilustração que estou a fazer para os Guerreiros.

Este foi um dos separados que desenvolvi.

# Dia 33

On
June 30, 2010


A Val mostrou-me esta semana um livro com os trabalhos de Beatriz Milhazes, talvez por imaginar que poderiam servir-me de inspiração. E assim foi. Gostei muito do trabalho dela.

True

On
June 30, 2010


No outro dia, enquanto fazia zapping, revi este filme. Este troço do filme, em particular, emociona-me sempre. Adoro!

Sonhando

On
June 29, 2010

# Dia 32

On
June 29, 2010


Domingo fui passar o dia ao Guarujá.

À minha espera estava a Festa da Taínha e a pergunta mais inusitada de toda esta viagem.

"É verdade que as Portuguesas só gostam de negão?!".

Ai-ai-ai!!!

Depois lá me contaram uma história de alguém conhecido e sei que a pergunta não foi mal intencionada. Mas, em todo o caso, acho que bloqueei na questão e confesso que não consigo recordar-me do resto.

Pois... lá respondi: "Acho que ninguém particulariza assim tanto, mas eu nunca tive conhecimento de causa." Blah...

Não sou puritana, nem costumo ficar embaraçada com este género de pergunta, mas demorei um certo tempo a digerir porque, primeiro, nunca me lembraria de perguntar isto a alguém, depois, porque achei TÃO ESTRANHO que em 10 minutos de conversa esta fosse "A" questão cultural... Estou habituada a que me perguntem qual é o prato favorito dos portugueses, porque é que eu gosto de Lisboa, enfim... para a próxima, já estarei mais preparada e respondo: "Sim, claro, nem pensamos noutra coisa!"... Que surreal!

# Dia 31

On
June 29, 2010



Sábado acordei cedo e fui com a Emi e com o Juan até à Praia do Góis. A Praia do Góis é basicamente uma ilha pescatória. Estava a chover e, por isso, acabámos por ficar pouco tempo e regressar a Santos para almoçar e visitar o Museu da Pesca.

O Museu da Pesca tem uma importância muito grande para os fundadores do Elos, porque o seu trabalho como arquitectos, em 1998 (quando ainda não eram Elos, mas apenas universitários), não só foi responsável por parte da reestruturação do Museu, como contribuiu muito para transformar o Museu num dos melhores meios de educação ambiental do litoral.


Festas Juninas - Parte II

On
June 29, 2010



{mascarada de caipira | vinho quente}

Sábado à noite, fomos todos comemorar a Festa Junina para casa do Rodrigo Alvarez, eu com a minha Baba de Camelo, a Val com o seu delicioso Bolo de Aipim (Mandioca) e a Emi com a sua Canjica (espécie de arroz doce feito com milho, em vez de arroz).

Festas Juninas

On
June 29, 2010



{fotografias do Juan}

Sexta-feira comecei a comemorar a Festa Junina com Picanha e vinho quente.

Fomos até ao "Gota de Leite", uma escola (segundo indicação da Carla) que abriu as portas para se transformar temporariamente numa mini feira popular.

Mão na Massa

On
June 25, 2010


"O nosso desafio é descobrir como lidar com essa dança de sonhar alto mas também de realizar, de olhar para o agora e ver qual é que o passo mais elegante que podemos dar em direcção a esse sonho.
Precisamos descobrir... qual é que é a essência desse sonho? O que queremos? O que está por trás desse sonho? O que é que podemos fazer agora para que esse sonho se realize?
E, muitas vezes, quando encontramos pessoas com o mesmo desejo, podemos encontrar caminhos para ir além.
Então, se sonhamos com algo muito grande, o desafio é descobrir qual é que é a acção concreta que podemos realizar AGORA que conecte com esse sonho maior e que abra portas para que ele se concretize no futuro? Como é que podemos trazer outros recursos? Trazer outras pessoas que sonhem com a mesma coisa?
É importante ter algo concreto que nos motive ao olhar para trás, vendo aquilo que já foi realizado e, ao mesmo tempo, olhar para o futuro e ver uma imensidão de possibilidades de escolha e de actuação."

Apresento-vos, Paulo Farine.

# Dia 30

On
June 25, 2010


{Imagem}

Esta imagem transmite exactamente o que senti hoje. Por mais que gostasse que Portugal tivesse ganho, se isso tivesse de facto acontecido teria ficado muito constrangida e sem saber como me comportar no meio dos "meus" brasileiros. Se tivessemos perdido, teria sido massacrada por eles. Então, por estes motivos, este era o resultado mais confortável (e egoísta, mas enfim...).

# Dia 29

On
June 24, 2010



{Rodrigo, Paulo e Muqueca, fotografados por Juan}

O Rodrigo fez Muqueca de Peixe para o almoço.

Acompanhamento:
Arroz branco;
Pirão (caldo do peixe, misturado com farinha de mandioca e com especiarias);
Farinha de mandioca.

Estava muito bom!

# Dia 28

On
June 23, 2010


"Para nutrir... para alimentar a saudade", disse-me o Juan, que como eu, gosta muito de Carminho.

Me & Sofi

On
June 23, 2010

# Dia 27

On
June 22, 2010


O Guilherme (meu irmão, 9 anos) pediu-me para escrever sobre ele. E não sei se este post é sobre ele, mas é, certamente, sobre os pensamentos que me ocorrem quando penso nele e na Sofia (minha irmã, 2 anos).

Tenho muitas saudades dos meus irmãos. Acho que a razão maior para ter tido tantas dúvidas antes de decidir vir para Santos foi pensar que ia perder uma parte da vida deles que é super importante e especial. E, na verdade, acredito que todas as fases da vida são determinantes para nos tornarem naquilo que somos e que talvez não haja uma mais importante que outra. Mas acho que pensei que, para eles, poderia não ser assim tão linear e que eu estava a impor-lhes uma mudança nas suas rotinas que eles não pediram nem sentiam vontade de ter.

Sabia que não ia poder partilhar com eles tudo isto que estou a viver, presencialmente. E sei que quando voltar a Lisboa terei, provavelmente, que conquistá-los, como se estivesse a conhecê-los outra vez.

Fico sempre emocionada quando recebo notícias deles. São, por estes lados, a minha fraqueza, mais do que um amigo, mais do que os meus pais... porque, lembro-me que o tempo para os adultos é completamente diferente daquilo que é para uma criança.
Quando crescemos, tudo passa rápido. Os anos passam rápido, as pessoas passam rápido, o trabalho passa rápido, a vida começa também a passar mais rápido (às vezes, tão rápido, que nós nem a apanhamos) e sei que, para todos os adultos da minha vida, estes 9 meses vão correr, independentemente das saudades. E que, para os meus manos, vão, comparativamente, andar a passo de caracol.

Enquanto pessoa adulta, creio que tudo passa depressa, excepto aquilo que se sente... a dor, o amor, a inquietude. Os sentimentos, bons e maus, permanecem intactos, sem sair do mesmo lugar, por muito tempo. Conhecendo-me, sei que a família e os amigos vão continuar a ocupar o mesmo espaço, e a ter a mesma dimensão que ocupavam e tinham antes.
Na infância, é ao contrário, são precisamente essas, as coisas que passam mais depressa, porque a disponibilidade para ser feliz é tão grande que todas as coisas a que não acedemos são arrumadas num canto.

O meu desejo é que eles não se esqueçam que gosto muito deles, mesmo não estando à distância de um abraço, nem de um beijinho, nem de uma brincadeira.

# Dia 26

On
June 22, 2010


{Danças Circulares. Celebração e Conexão Coletiva. A arte de activar a integração, restauração, motivação e conexão entre as pessoas através de danças milenares.}

Desde que estou aqui, quase todos os dias tenho um desafio, sou confrontada com mudanças, com coisas que nunca fiz antes. No início tenho medo, sinto-me perdida, não sei como fazer, nem como resolver. Depois, começo a pensar em soluções e consigo ultrapassar o problema, consciente de que aprendi mais qualquer coisa e de que fiquei também um bocadinho mais forte.

Segunda-feira tive uma experiência completamente nova, que me amedrontou no início, sobretudo pela descoordenação mental e física que se gera em mim quando tenho que fazer alguma coisa em grupo, ou para um grupo, com o qual ainda não estou totalmente familiarizada. Participei na primeira Dança Circular no Elos. Não havia motivos para medos, nem para inseguranças. Mas, infelizmente, nem um nem outro são sentimentos racionais. Dançámos juntos, de mãos dadas, ao ritmo de "Alma", e conversámos sobre o que estamos a fazer, sobre o queremos fazer, escrevemos sobre as últimas experiências que tivemos, sobre quem conhecemos, definimos estratégias para o futuro e agradecemos uns aos outros. Era uma reunião de trabalho e ninguém é maluco. Aqui trabalha-se com as mãos e com o cérebro, como nos outros lugares, mas também se trabalha com alma e espírito aberto.

# Dia 25

On
June 22, 2010


{Ponta da Praia, em Santos. Vista da casa da Val. 7h da manhã.}

Domingo foi o 25º dia em terras brasileiras.

Tinha decidido que durante o fim-de-semana a minha casa passaria por um extreme make-over.

Quando comecei a viver sozinha em Lisboa senti-me uma hóspede. Uma visita não desejada na minha própria casa. Detestei tomar o pequeno-almoço na sala porque não tinha ainda mesa nem cadeiras na cozinha. Detestei comer cereais porque ainda não tinha torradeira.
Percebi que sou um ser humano altamente materialista, que precisa de coisas para se sentir bem. E lidei com isso comprando a minha tranquilidade. Conscientemente.

Claro que, estar consciente de uma situação não a torna melhor, pelo contrário, às tantas acho que só piora. Mas pensei numa perspectiva de abundância (como se diz aqui no Elos).

É verdade que adoro conforto, almofadas, velas, tapetes e cortinas bonitas... Mas também consigo encontrar beleza nas coisas simples. E, para além disso, consigo visualizar como é que posso tornar qualquer situação melhor, mesmo que não possa colocar essa ideia em prática. Mas se puder, porque não fazê-lo?! Porquê pedir desculpas por tornar qualquer espaço, qualquer coisa, melhor!?

# Dia 24

On
June 21, 2010


6ª feira, depois do trabalho, saí com o Paulo, fomos ao Boteco da Epitácio Pessoa (aqui há muitos) comer uns pastéis de carne de seca e uns bolinhos de bacalhau. A Simone juntou-se a nós e terminámos a noite em casa dela, a ouvir Zeca Baleiro, com um copo de vinho na mão.

Começou bem, o meu fim-de-semana.

# Dia 23

On
June 18, 2010


Lia & Laura

# Dia 22

On
June 18, 2010



Metodologia dos Gerreiros Sem Armas e work in progress.

# Dia 21

On
June 17, 2010


4ª feira acordei pela primeira vez na minha casa brasileira. Não é a casa perfeita. Mas avizinha-se um fim-de-semana de "extreme make-over".

Este dia 21 foi difícil. Passei o dia indisposta, com sintomas de gripe, com febre e náuseas. Tentava recordar-me se teria sido alguma coisa que tivesse comido, mas nada me pareceu suspeito.

Acabei por decidir que era melhor ir ao médico quando tive uma quebra de tensão, ou como mais tarde descobri, uma baixa de pressão, no Carrefour. (Como é que alguém me pode entender?!)

As pessoas foram tão incrivelmente prestáveis... Ajudaram-me. Deram-me água. Ligaram do seu telemóvel.
Ao fim de uns minutos a Natasha veio-me buscar e levou-me ao hospital público. (Aqui os hospitais públicos são 100% gratuitos, exames, soro, tratamento, cirurgias... tudo)
Mediram-me a tensão, ou a pressão, como preferirem. Deram-me umas picas, várias aliás, porque as veias não estavam cooperantes, e ao final da noite já me sentia muito melhor.

Hoje é 6ª feira e estou perfeitamente bem.

Obrigada, serviço de saúde brasileiro!

{imagem}

# Dia 20

On
June 17, 2010


Terça foi o grande dia de jogo de Portugal e do Brasil. Apitos chiaram, condutores loucos quase me passaram por cima por diversas vezes, mas lá me consegui escapar.

Juntei-me ao grupo perfeito. Val, Mari, bisa da Mari, Natasha e bébés Laura e Lia.

O que é que tem piada no futebol? Sinceramente? Não é comida e convívio!?

Pipocas, bolo de cenoura e suco de Cajá, conversas sobre máquinas de costura, ver a Laura imitar uma girafa que canta e gira o pescoço, ver a bébé Luísa dormir, pegá-la ao colo, receber abraços da Lia... enfim, assim se passa uma bela tarde de jogo.

# Dia 19

On
June 14, 2010


{esta imagem pertence a Rosa Pomar}

No Domingo comprei as primeiros coisas lá para casa, com um intervalo no meio para almoçar em casa do Rodrigo.

O almoço foi fantástico. A casa nova do Rodrigo está maravilhosa, com um mosaico hidráulico no chão, lindo-lindo.

(Fiquei com muitas saudades de Lisboa, dos Santos Populares, da nossa "Festa Junina".)

Tive oportunidade de ver em primeira mão a loucura futobolística que para aqui anda. As ruas estão decoradas com bandeiras verdes e amarelas, o chão está pintado com várias ilustrações alusivas à copa, as janelas, naturalmente, têm pendurada a bandeira nacional e até o banco Itaú colocou balões na entrada. A t-shirt da selecção nacional já deve estar gasta de tanto ser usada por todos. E na realidade, confesso que não percebo esta comoção toda. Primeiro e principalmente, porque não gosto de futebol. Segundo, porque, se Deus é Brasileiro (foi o que me disseram por aqui) o melhor resultado será concerteza "nosso" (do Brasil).

Hoje é o primeiro jogo da copa e as escolas e outros serviços fecham. Ainda consegue ser melhor e maior do que em Portugal! Suponho que seja proporcional à escala do país...

# Dia 18

On
June 14, 2010
Caminhante,
são teus rastos o caminho,
e nada mais;
caminhante,
não há caminho,
faz-se caminho ao andar.

Ao andar faz-se o caminho,
e ao olhar-se para trás
vê-se a senda
que jamais se há-de voltar a pisar.
Caminhante,
não há caminho,
somente sulcos no mar.

Antonio Machado

Coisas Bonitas

On
June 13, 2010



Não preciso de mais "cinzeirinhos" (eu sei, minha amiga Inês). Mas quero muito!

{E não são só as louças que são bonitas, o site também é.}

# Dia 17

On
June 13, 2010



Para gáudio de quem já não me podia ouvir falar dos Guerreiros Sem Armas, vou voltar a falar da temática "minha querida casinha" :)

Hoje fui visitar a minha futura casa, para a qual me devo mudar já na segunda-feira.

Mudei a mobília toda de sítio, anotei aquilo que preciso de comprar, verifiquei, e anotei também, aquilo que está acidentado e precisa de remendo e, constactei que, para além das questões prioritárias que já descrevi em cima, preciso com muita urgência de:

Comprar muitas almofadas, velas e louças bonitas. Esconder o móvel beje que habita na sala (não consigo encontrar outra opção para ele). E encontrar uma solução para o móvel que está no quarto e que combina com o roupeiro, porque não consigo gostar de ter 2 móveis da mesma linha no mesmo quarto, por mais que tente.

Sei que existem coisas muito piores a acontecer no mundo e que estou a ser uma criatura superfícial, para além de extremamente esquisitinha, mas hoje o meu desejo foi: Não precisar nunca-nunca mais de alugar uma casa que já venha com mobília, porque a mobília, para além de todos os problemas que já tem só por si, nunca vem sozinha, traz também os sapatos do proprietário lá dentro, uma caixa vazia da wii e umas almofadas esquisitas, embaladas em plástico, e das quais só consigo pensar em ver-me livre.

Para meu consolo existe o blog Decor 8 para me alegrar a vista e me fazer pensar em soluções em vez de problemas. Estas foram algumas das "wild pretty things" que vi aqui.

# Dia 16

On
June 12, 2010


Hoje provei uma coisa nova. Sopa de Mandioquinha.

Aliás, ontem também provei uma coisa nova. Banana passa.

Mas vou voltar à mandioquinha...
É um tubérculo. Parece-se, na forma, com uma batata doce pequena, na cor, com uma batata normal e no sabor, com uma abóbora. A Val fez um refogado com cebola e azeite, juntou a água, 1kilo de mandioquinha e uma cenoura, e deixou cozer. No fim triturou tudo e serviu com cebolinho e pedacinhos de bacon tostados ao lado, para colocar a gosto.

Estava delicioso, mas, infelizmente, não tenho fotos para comprovar.

{imagem do blog do chef Felippe Sica, que descobri por acaso mas de que fiquei fã}

# Dia 15

On
June 12, 2010


Aprender a olhar.

Sim, eu sei que todas as pessoas (ou a maioria) sabem olhar.
Mas, acredito que, através de um contacto profundo (profundo mesmo) com a natureza e com os outros, se descobrem outros sentidos debaixo dos sentidos... como se existissem várias camadas debaixo daquela que conhecemos.

Durante o mês em que decorre o Guerreiros Sem Armas descobrem-se ferramentas fundamentais para buscar mais fundo, para ganhar resistência, para encontrar harmonia e segurança, e aprender a transformar essa energia em acção.

Não existe desenvolvimento pessoal nem empreendedorismo quando estamos encerrados sobre nós mesmos, por mais introspectivos que sejamos. Não acredito nisso. Acredito que melhoramos através do contacto com os outros e através da partilha.

{capa de cd do album Unknown Pleasures, de Joy Division}

# Dia 14

On
June 12, 2010


Todos estamos unidos numa rede, numa malha orgânica.

Independentemente das coisas feias do mundo — da pobreza, da destruição e do caos —, o nosso foco deve estar na abundância, na construção de luz e beleza.

Sou designer. A maior parte dos Elos são arquitectos. E questionamo-nos. Como transformar o nosso trabalho de forma a que este seja vivenciado pelos outros? Aquilo que fazemos não é para nós, não é para nosso benefício. Então, como é que o meu trabalho pode melhorar a vida de outra pessoa? E porque é que só algumas pessoas podem usufruir daquilo que sei fazer, se todos vivemos integrados no mesmo lugar, na mesma comunidade, no mesmo mundo?

O Olhar — a percepção e o entendimento da realidade— é a primeira etapa da metodologia dos Guerreiros Sem Armas.

{a imagem pertence ao banco de imagens do Elos}

# Dia 13

On
June 11, 2010


Conhecer o programa Guerreiros Sem Armas e divulgá-lo tem sido o meu desafio. Sob muitos aspectos identifico-me com toda a sua metodologia, por isso, a empatia e a motivação que sinto por aquilo que estou a fazer são grandes.

{A linha gráfica que estou a desenvolver para o Elos e para o Guerreiros 2011 vai andar de mãos dadas com este layout, que foi desenvolvido pela agência Monte Cristo.}

# Dia 12

On
June 11, 2010


Comecei na segunda-feira o trabalho.

Durante a semana anterior tinha conhecido alguns dos meus colegas, tinha recebido algumas informações para me ir ambientando e conhecendo aquilo que me esperava, mas esta semana comecei efectivamente a desenvolver "o trabalho".

# Dia 11

On
June 11, 2010


No Domingo, depois de termos corrido toda a feira local de Curitiba e de ter vindo já "artilhada" com algumas coisas para a casa nova, tivemos que regressar a Santos.

Adorei a experiência e a viagem. Espero ter oportunidade de visitar outras partes do Brasil com tanta profundidade quanto esta.

Caldo de Cana

On
June 11, 2010



Caldo de Cana é o sumo extraído no processo de moagem da cana do açucar. Habitualmente, mistura-se com sumo de limão ou de abacaxi. Coloca-se gelo e está pronto!!!

Antonina

On
June 11, 2010




"Quantas histórias de chegadas e partidas, de encontros e despedidas, guardará um cais de porto?"

Pela Serra da Graciosa

On
June 11, 2010

Em Morretes

On
June 10, 2010



Em Morretes explorámos esta feirinha cheia de coisas que ainda são desconhecidas para mim, mas que ao longo do tempo tenho vindo a experimentar.

Neste dia provei o Licor de Banana, a Batida de Maracujá e o Caldo de Cana... de que irei falar mais adiante.

# Dia 10

On
June 10, 2010


Sábado.

Dia de ir até Paranaguá, o segundo maior porto do Brasil, com paragem em Morretes, para comer o típico Barreado do Paraná. Acabámos por nos ficar "apenas" pelo Barreado e terminámos em Antonina, com um Caldo de Cana.

Retratos

On
June 10, 2010



Adorei descobrir as fotografias a preto e branco de Martin Chambi, tiradas em Cuzco, no Perú, numa época em que tudo podia ainda ser descoberto e revelado.

Chambi, através da sua obra, consegue captar "um instante de imortalidade poética", faz-nos viajar "até um lugar comum mas que parece jamais ter sido visitado" e, "tem o poder de nos tocar profundamente". No seu trabalho estão expostos "o real e o imaginário, o claro e o escuro, a felicidade e a tristeza, a nobreza e a simplicidade". E esses contrastes ganham forma e sentido através das suas imagens.

A pintura que grita.

On
June 10, 2010







"Guayasamín, o das mãos feridas pela neve; o das altivas mãos do mendigo; o das mãos azuis da meditação; o das mãos insaciáveis do mundo; o das desoladas mãos do medo, e do silêncio, e da amargura, e das lágrimas; o das mãos vermelhas da raiva e do espanto; o das maos do grito e do terror.

Guayasamín, o das tépidas mãos da oração e da distância; o das mãos que pensam, e sofrem, e choram, e amam, e têm esperanças; o das mãos pardas do protesto, da areia e do vento; e as unhas quadradas."

Luís Maria Anson