Ontem passei a tarde a ouvir a minha avó contar histórias de quando tinha a minha idade, sobre os namorados que teve antes do meu avô, os bailes, o Augusto do "Lugar". Fiquei embevecida a olhar para ela, a rir-me dos disparates que ela diz, encantada com a sua forma de falar, que é a de alguém que nunca foi à escola e que aprendeu tudo às suas próprias custas.
Quem me lê talvez pense que sempre fui assim, que sempre me relacionei com ela desta forma. Mas a verdade é que só há cerca de 3 anos é que consegui construir com a minha avózinha esta relação. Só há muito pouco tempo é que começou a crescer dentro de mim esta admiração que tenho por ela.
Talvez por eu ser uma flor de estufa, que sempre foi tratada cheia de cuidados e de forma delicada, e ela ser uma espécie de "erva daninha", que toda a vida foi arrancada da terra, mas que pela força e determinação voltou a crescer, ainda mais forte e mais determinada, as nossas diferenças eram e são colossais. Mas hoje gostamos uma da outra. Aprendemos a gostar uma da outra. Construímos isso. E é por isso, também por isso, que acho que a natureza é um milagre. Nós, pessoas, fazemos parte desse milagre e os nossos recursos são infindáveis. Estamos sempre a tempo de construir qualquer coisa com alguém, basta pormo-nos um pouco em causa, pensar naquilo que não estamos a fazer e dar... porque quase sempre quando damos, o retorno é enorme. A natureza devolve-nos sempre qualquer coisa.
Quem me lê talvez pense que sempre fui assim, que sempre me relacionei com ela desta forma. Mas a verdade é que só há cerca de 3 anos é que consegui construir com a minha avózinha esta relação. Só há muito pouco tempo é que começou a crescer dentro de mim esta admiração que tenho por ela.
Talvez por eu ser uma flor de estufa, que sempre foi tratada cheia de cuidados e de forma delicada, e ela ser uma espécie de "erva daninha", que toda a vida foi arrancada da terra, mas que pela força e determinação voltou a crescer, ainda mais forte e mais determinada, as nossas diferenças eram e são colossais. Mas hoje gostamos uma da outra. Aprendemos a gostar uma da outra. Construímos isso. E é por isso, também por isso, que acho que a natureza é um milagre. Nós, pessoas, fazemos parte desse milagre e os nossos recursos são infindáveis. Estamos sempre a tempo de construir qualquer coisa com alguém, basta pormo-nos um pouco em causa, pensar naquilo que não estamos a fazer e dar... porque quase sempre quando damos, o retorno é enorme. A natureza devolve-nos sempre qualquer coisa.
Que bom! E sente-se a felicidade aqui.
ReplyDeleteEu sinto falta da minha "avozinha"...
Obrigada :)
ReplyDeleteSinto que os avós são tão importantes para a nossa estrutura. É bom quando os temos por perto e também é bom recordá-los. Tb sinto muito a falta da minha outra avó...