the hands show the way of the heart

Image Slider

# Dia 4

On
May 30, 2010


"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

— Fernando Pessoa —

Encontrei o video no FB da Carina e a frase no FB da Clara. São uma inspiração.

Aqueles que têm a ousadia e pretensão de querer mudar as coisas ou o mundo, de contrariar as suas próprias rotinas e não ficar à margem de si mesmos, mudam automaticamente qualquer coisa.

As motivações das pessoas são diferentes. Aquilo que as move nem sempre é racional ou lógico. Muitas vezes só se consegue sentir o que está certo dentro de nós, não se consegue explicar nem fazer com que os outros sintam do mesmo modo. Muitas vezes, aquilo que está certo para nós é tão pouco racional que se torna frágil, e faz-nos pôr as nossas próprias verdades em causa. Mas, temos que esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares.

A minha escolha foi sofrida, mas, nem que seja pelas pessoas que tive oportunidade de conhecer, está a valer a pena.

# Dia 3

On
May 30, 2010


Na vida, todos somos professores e alunos. Ao chamar professor a alguém deturpamos todo o sentido deste conceito. No Elos não existem "professores", existem facilitadores. Os facilitadores impulsionam e facilitam o acesso ao desenvolvimento e são, permanentemente, questionadores.

Ontem passei todo o dia à procura de casa. Não tem sido fácil, mas tenho a certeza que se vai resolver.

À noite fui jantar com a Thaís e com a família dela. Havia meca. Um peixe que nunca vi em Lisboa. O jantar estava óptimo. E fui super bem recebida por todos. Foi óptimo usufruir da companhia deles. Adoro a ideia de ficar a conhecer bem outra cultura e outras pessoas que têm referências culturais tão diferentes das minhas. Acho que esta vai ser a coisa mais preciosa que vou levar desta viagem.

# Dia 2

On
May 30, 2010


6ª feira foi o primeiro dia passado em Santos.

Tomar o pequeno-almoço sozinha. Cruzar-me com outras pessoas, com um idioma que é o mesmo que o meu mas que soa tão diferente, andar numa cidade que não conheço e de que nada sei, parecia-me uma coisa assustadora e penosa.

Acho que o que tornou o primeiro dia mais difícil foi não saber nada acerca dos limites e das regras do sítio onde vou viver durante 9 meses, por mais ideias pré-concebidas que tivesse.

Cheguei com uma série de regras e precauções que devia ter em mente. Não devo andar sozinha à noite na rua. Não devo andar com muito dinheiro nem com nada que ostente riqueza. Não devo andar com originais dos documentos... Enfim, a verdade é que cheguei aqui e percebi que, como em qualquer cidade, todas as pessoas andam tranquilas, porque independentemente dos perigos, conhecem os riscos e os limites do sítio onde vivem, da mesma forma que eu sei que em Lisboa muitos dos taxistas que estão no aeroporto enganam os turistas, que no metro me tiram a carteira se tiver a mala aberta, que o 28 é um óptimo spot para os pick-pockets, que no comboio da linha de Sintra nem sempre estamos seguros e que alguma malta anda com naifas, que o Martim Moniz é um óptimo sítio para se comprar caril e algas para o sushi, mas que à noite não é um sítio amistoso, tal como a maior parte dos lugares que à noite ficam em silêncio.

As precauções não caem por terra. Mas relaxar um pouco era fundamental. E conhecer os meus futuros colegas foi muito bom. Adorei as pessoas do Elos. A missão deles é linda e identifico-me completamente com todos os valores que a regem.

# Dia 1

On
May 30, 2010

Cheguei a São Paulo na quinta-feira, num voo que me pareceu interminável.

Sempre que me sinto ansiosa ou preocupada, acho que o melhor truque é não me mexer, "fingir-me de morta", esperar que passe. Assim, consigo respirar melhor e relaxar, mesmo que acabe cheia de dores no corpo.

Ao contrário de mim, a Sónia, a senhora que veio ao meu lado, era uma alma irriquieta. Uma verdadeira formiguinha activa, capricorniana, de olhos grandes e escuros, tal como a minha mãe.

Quando viajo sozinha,
quase sempre conheço pessoas no avião. Não sei porquê. Acontece.
Esta espécie de amigos temporários fala comigo e questiona-me como se me conhecessem, e eu respondo e faço perguntas também, porque sou curiosa e porque acho interessante todos termos uma história para contar e coisas para acrescentar à vida uns dos outros. É fascinante.
Passado 10 horas trocamos e-mails e a relação torna-se um pouco mais duradoura.

Manter uma pessoa na nossa vida é difícil. No entanto, falar com ela, dar espaço para que ela se dê a conhecer, é uma coisa muito simples.

Rainy Days

On
May 24, 2010



Já não sei exactamente onde encontrei o site de Donna Wilson, mas existe uma forte probabilidade de ter sido no Design Crush ou no Eat Drink Chic, cujos links estão nos posts em baixo.

Estou absolutamente encantada com todo o trabalho desta "textile designer extraordinaire". Fica aqui o blog e a certeza de que vou voltar a falar dela.

Texturas

On
May 24, 2010



Através da loja Yorktown Road, via Design Crush.

Retro Mood

On
May 24, 2010




On
May 23, 2010
Quando fores velha, grisalha, vencida pelo sono,
Dormitando junto à lareira, toma este livro,
Lê-o devagar, e sonha com o doce olhar
Que outrora tiveram teus olhos, e com as suas sombras profundas;

Muitos amaram os momentos de teu alegre encanto,
Muitos amaram essa beleza com falso ou sincero amor,
Mas apenas um homem amou tua alma peregrina,
E amou as mágoas do teu rosto que mudava;

Inclinada sobre o ferro incandescente,
Murmura, com alguma tristeza, como o Amor te abandonou
E em largos passos galgou as montanhas
Escondendo o rosto numa imensidão de estrelas.

Quando Fores Velha
— W. B. Yeats —


Aqui.

Mais que perfeito.

On
May 23, 2010


"Nature is a language"

On
May 23, 2010

The Smiths

On
May 23, 2010

Perdidos & Achados

On
May 23, 2010


Ilustração de Paul Blow, via It's Nice That.

O tempo é de todos.

On
May 23, 2010

Voltar atrás

On
May 23, 2010


Peggy Sue: Achas que é possível viajar no tempo?

...

Richard: Se olharmos para isso segundo uma perspectiva Newtoniana, as possibilidades de viajar no tempo são limitadas; mas com o advento da teoria da relatividade, de Einstein, a ideia de tempo absoluto não pode ser razoavelmente confirmada. É aí que entra o burrito de Richard.

Peggy Sue: O que é isso?

Richard: É a minha própria teoria baseada no prato mexicano,
burrito.

...

Richard: Penso que o tempo é como um
burrito, uma vez que se se dobrar uma ponta consegue-se tocar na outra.

Peggy Sue: O que tem lá dentro?

Richard: Podes pôr lá o que quiseres. Podes preenchê-lo com memórias, experiências, trigonometria, tudo.

Peggy Sue: Então pensas que é possível as pessoas viajarem no tempo?

Richard: Sim, é. É possível. É absolutamente possível as pessoas, os cães, elefantes, bailarinas de can-can...

Peggy Sue: Então não estou louca!

Richard: Não sei se és louca. Sei que a maioria das pessoas me acha louco.

Título em português:"Peggy Sue casou-se"
Título original: "Peggy Sue got married"
Realizador: Francis Ford Coppola

Dizem que desaparece com o tempo.

On
May 22, 2010

Ao fundo do lugar

On
May 22, 2010


Ontem passei a tarde a ouvir a minha avó contar histórias de quando tinha a minha idade, sobre os namorados que teve antes do meu avô, os bailes, o Augusto do "Lugar". Fiquei embevecida a olhar para ela, a rir-me dos disparates que ela diz, encantada com a sua forma de falar, que é a de alguém que nunca foi à escola e que aprendeu tudo às suas próprias custas.

Quem me lê talvez pense que sempre fui assim, que sempre me relacionei com ela desta forma. Mas a verdade é que só há cerca de 3 anos é que consegui construir com a minha avózinha esta relação. Só há muito pouco tempo é que começou a crescer dentro de mim esta admiração que tenho por ela.

Talvez por eu ser uma flor de estufa, que sempre foi tratada cheia de cuidados e de forma delicada, e ela ser uma espécie de "erva daninha", que toda a vida foi arrancada da terra, mas que pela força e determinação voltou a crescer, ainda mais forte e mais determinada, as nossas diferenças eram e são colossais. Mas hoje gostamos uma da outra. Aprendemos a gostar uma da outra. Construímos isso. E é por isso, também por isso, que acho que a natureza é um milagre. Nós, pessoas, fazemos parte desse milagre e os nossos recursos são infindáveis. Estamos sempre a tempo de construir qualquer coisa com alguém, basta pormo-nos um pouco em causa, pensar naquilo que não estamos a fazer e dar... porque quase sempre quando damos, o retorno é enorme. A natureza devolve-nos sempre qualquer coisa.

Vamos de mãos dadas.

On
May 21, 2010


{imagem}

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.

O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.

Mãos Dadas
— Carlos Drummond de Andrade —

Não te esqueças.

On
May 20, 2010

Feitos de papel

On
May 17, 2010



Trabalho de Simon Schubert, via Ignant.

Poemas Visuais

On
May 17, 2010



"From the back cover - From order to chaos and back to order, Sam Winston’s Dictionary Story graphically illustrates the balance between a world that’s safe but boring and a high risk universe full of creative possibilities. Like people, the alphabetically constrained words yearn to release their individual potential. They want to escape the dictionary’s regimentation and come together to tell a story. But when the words break free, so do their letters. They scatter and tumble across the page, reflecting meaning through visual representation. For a time it’s wild and exciting but when things look to be getting out of hand the Alphabet arrives to remind everyone of their responsibilities. Order returns… but the world and it’s words will never be quite the same again."



Através da linguagem, Sam Winston cria esculturas, desenhos e livros que questionam o nosso entendimento da palavra, que geram significados alternativos aos meios de comunicação e à definição da linguagem tradicional.

Via
It's Nice That.

Para uma longa viagem.

On
May 16, 2010
na casa onde nasci havia sons e cheiros meus
as pessoas que os tinham emprestavam-mos à memória
e eu incluía-os como amigos íntimos
nesta não tem gente
ou se tem não têm cheiro
nem som porque eu não me lembro
gastei toda a memória nas pessoas antigas
e o espaço para as novas é um T1 que fica muito para além do T
onde eu estou sem visitas
fechado à medida de não deixar entrar
preciso do que já foi como do próximo ar para me lembrar que foi bom
eu já fui bom
agora não sei
mas já fui
juro que fui
e quero gastar as únicas energias a fazer manutenção às memórias
p’ra que nenhuma se perca
era pena
é que até a gente que me fez por dentro como a um cofre já não existe
e quero mantê-los ligados à máquina para sempre
e a máquina sou eu
e para sempre sou eu
anda
aconchega-te no mofo do T1
finge que és de antigamente para te dar os beijinhos de quando era pequenino
cheiras à minha avó
à roupa no estendal
à canção do fim dos bonecos
ao banho que está a ficar frio
ao grito do granizo do dia mais longo em que a casa esteve para cair
tu cheiras e sabes ao dia em que a casa esteve para cair
que foi no mesmo dia em que resistiu
como se estivesse ali desde o início dos tempos
e os tivesse começado para eu os acabar
acabar
acabar
acaba comigo que me falha a lembrança
e restas-me como a folha que esteve para cair
e que só não caiu porque o mundo acabou antes do Outono

o Outono visto pela janela
João Negreiros

Lá fora

On
May 16, 2010

Sequência com Gola

On
May 16, 2010


Vintage Mood

On
May 16, 2010



Via Tue-Tue, via La Casita.

If you are a dreamer, come in!

On
May 12, 2010


"Esperança é a coisa com penas que se empoleira na alma, que canta a melodia sem palavras e que nunca se cala." – Emily Dickinson –

{imagem}

Acredito nos "se's" e nas possibilidades infinitas da vida. Acredito sempre.

O mundo não é a preto e branco, tem toda uma gama de cinzentos indecifráveis. Não espero, por isso, que nós, pessoas, sejamos assim tão rígidos nem tão disciplinados. Os nossos sentimentos/emoções/desafios pessoais, são igualmente cinzentos, com vários gradientes e tonalidades. Não somos a preto e branco e raramento decidimos seja o que for com essa precisão.

Avanço quando tenho que avançar. Espero quando tenho que esperar. Desisto quando tenho que desistir. Dizem-me a intuição e os sentidos, quando estou pronta para o fazer. Mas, deixar de ter esperança, não está nos meus planos para o futuro.



{encontrei a frase "Hope is the dream of a soul awake" na página de facebook da Carina}

Em repeat.

On
May 11, 2010

Bichos

On
May 10, 2010



{imagens via Bichos da Matos}

"E a vida, como um fruto, estava cheia de doçura."
– Miguel Torga –

Loja de Estar

On
May 10, 2010


"A loja de estar é o primeiro conceito fora-da-caixa a abrir. É um espaço em que a arte, o design, o produto, a mensagem e a funcionalidade fazem parte de um todo. Em conjunto, constroem uma casa na qual queremos estar. As cores, os tecidos, as mensagens, as imagens e as sensações pretendem criar conforto, puro e simples conforto."

Be happy for this moment...

On
May 09, 2010


This moment is your life.

On
May 09, 2010

O Nó Perfeito.

On
May 09, 2010



Por Tec Petaja, via Milk.

Blues & Purples: The Shades of Music.

On
May 09, 2010


Parar

On
May 08, 2010


"Em todas as ruas te encontro,
em todas as ruas te perco.
Conheço tão bem o teu corpo,
sonhei tanto a tua figura,
que é de olhos fechados que eu ando a limitar a tua altura.
E bebo a água e sorvo o ar que te atravessou a cintura.
Tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é o seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura.
Em todas as ruas te encontro,
em todas as ruas te perco."

Mário Cesariny


{imagem}

Finding Beauty

On
May 08, 2010


Um momento para saborear

On
May 07, 2010


Comecei este post hoje de manhã e não consegui continuar porque não consegui lembrar-me de nenhum momento esta semana que tivesse sido significativo ou que me tivesse feito sentir completa.

Percebi que, quando me deparei com a questão "um momento para recordar e saborear", comecei a procurar a perfeição.

Quando era criança, tudo era importante, eu recordo-me disto. Recordo-me de trazer os bichos de conta no bolso e disso ser importante. Recordo-me que todas as situações eram empoladas, vividas com emoção. E, quando era ainda mais criança, tudo o que eu fazia era empolado e celebrado pelos os outros... eu conseguia comer com a colher virada para o lado certo e batiam-me palmas, eu dizia "pato" em vez de "prato" e diziam-me "muito bem".

Cresci e esqueço-me muitas vezes de celebrar as minhas pequenas vitórias pessoais, focando-me apenas nas dificuldades, mesmo quando até sou uma pessoa optimista e virada para as soluções.

Inspirada por este blog, resolvi explanar aqui o meu momento inspirador, o meu momento "sitting on the dock of the bay" da semana, como naquele anúncio da nescafé que passsava há uns anos atrás na televisão, o meu momento "ahhh!".

Desisti do romantismo, abandonei a poesia, e fiz um exercício que exigiu que pensasse em todas as coisas que me aconteceram.

E agora, vem aí o momento tchanan... apesar de ter constactado que tive uma semana perfeitamente igual a outras e da qual poderia sair sem nada a declarar, acabei por sentir-me agradecida (tchanan!!!).

O meu momento foi esse mesmo, reconhecer todas as coisas importantes que tive e tenho.

Saí de casa às 8h. E é incrível, mas o ar fresco da manhã, sobretudo nesta época do ano, faz-me sempre recuar no tempo e lembrar a preparação para os primeiros dias de praia. Vestir o fato de banho, calçar as aranhas, antecipar a viagem de autocarro com os meus amigos, sentir o cheiro do pão com manteiga dentro do autocarro (por qualquer motivo que não consigo identificar, o cheiro da comida das cantinas é inesquecível).

Estas recordações. Observar as movimentações matinais. A minha cidade Lisboa, que eu adoro e que me comove. As pessoas... não sei explicar, mas tive um clic. Percebi que isto tudo é tão significativo para mim como estar apaixonado, conhecer alguém especial, comprar a primeira casa. Não é visível, não tem as mesmas repercurssões e por isso, também não pode ter a mesma importância. Mas, eu adoro a minha vida! Adoro! E esse é o momento. Esta frase é o momento... e só posso desejar que todas as pessoas que me lêem (as 5 ou 6 :)) tenham este flash e se possam sentir assim tão "iluminados", nem que seja, durante uns minutos por dia.

O meu desafio para ti é esse. Esta semana, qual foi o teu momento "ahhh!"?

{imagem}

You are beautiful #2

On
May 06, 2010
Todas as manhãs
depois de lavar com champô o meu pêlo
visto a minha pele humana
e ponho a máscara humana
e as roupas humanas
e depois vou para a cidade humana
e apanho o autocarro humano para ir trabalhar.

Quando me sento ao computador
vendo as imagens do mundo financeiro
nenhum dos meus colegas sabe
que dentro das minhas luvas humanas
estão as patas grossas
afiadas e peludas
de um urso pardo.

É verdade, sou um urso com um disfarce bem astuto,
a fingir que sou humano
a tentar não ceder à tentação
quando passo ao pé
dos bolos de creme na pastelaria
e dos favos de mel na loja de produtos naturais.

Sou casado com uma mulher que conhece o meu segredo
temos uma filha humana
que tem pêlo como nós e olhos profundos e doirados
e delicadas patas.

Chamámos-lhe Brunilda.

Uma vez levei a Brunilda ao circo
e no circo actuava uma ursa
às piruetas num uniciclo entre rodas de fogo
ou a dançar ao som de um acordeão.

Eu fiquei ali muito quieto
ela podia muito bem ser minha mãe
fiquei ali muito quieto
enquanto por dentro da minha máscara humana
corriam as lágrimas de um urso.

– Disfarce | Adrian Mitchell –


Onde encontrei: No facebook de João Colaço, por Pilar Saldanha.

You are beautiful.

On
May 06, 2010


"Life's Natural Highs: Having someone tell you that you're beautiful".

{imagem}

Botões & Alfinetes

On
May 05, 2010



Creio que descobri o trabalho de Ran Hwang através daqui, mas já não estou certa. De qualquer forma, foi uma descoberta feliz. Sou fascinanda por tudo o que implica este tipo de atenção ao detalhe.

Uma gargalhada por dia...

On
May 05, 2010



No lugar certo

On
May 04, 2010

Something that makes me happy

On
May 04, 2010

Shoot

On
May 04, 2010



Fotografa algo que te faça sorrir, ou sentir feliz.

{imagem}